LEWANDOWSKI AFIRMA QUE FUGITIVOS NÃO SAIRAM DA REGIÃO E QUE A OPERAÇAO DE BUSCAS CONTINUA

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que está mantida a operação de buscas aos dois criminosos que fugiram do presídio federal de Mossoró/RN. Havia informação sobre a possibilidade de o ministro encerrar a força-tarefa, uma vez que após 29 dias de fuga, não houve um avanço para alcançar os fugitivos. Ele negou essa possibilidade no momento.

Lewandowski desembarcou em Mossoró na manhã desta quarta-feira, 13.

Em entrevista coletiva à imprensa, na sede da Polícia Federal, além de garantir a manutenção da operação, o ministro considerou o trabalho positivo, mesmo ainda sem conseguir recapturar os criminosos.

“O trabalho é positivo. Temos fortes indícios que os criminosos continuam no perímetro entre Mossoró e Baraúna. Significa que eles não conseguiram sair do certo e isso só foi possível porque o trabalho das forças de segurança foi providencial”, disse o ministro.

Lewandowski acredita que a recaptura dos fugitivos acontecerá, embora já tenha se passado quase um mês. Na opinião dele, esse tipo de fuga, de criminosos ligados a grupsos perigosos, a recaptura demora um pouco mais. “O importante é que temos informações que os fugitivos não conseguiram sair do cerco, eles continuam na área e nós vamos continuar com a operação”, disse o ministro.

O ministro destacou que a operação segue dois caminhos. Uma é a investigação sobre a fuga em si, que já resultou na prisão de pessoas suspeitas de ajudar aos criminosos. A outra é a caça aos fugitivos, reforçada pela investigação da Inteligência da Polícia Federal.

Ricardo Lewandowski afirmou ainda que não resta dúvidas que os fugitivos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça estão recebendo apoio externo, inclusive, o ministro revelou que eles foram conduzidos de carro em certo momento da fuga. Dois veículos foram apreendidos.

A força-tarefa vai continuar sendo executada por mais de 600 homens da Polícia Penal Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Polícia Militar e Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco.

Defato