A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro transferiu, no fim da madrugada desta segunda-feira (17), Andreza Cristina Lima Leitão, conhecida como Bibi Perigosa, apontada como chefe de uma facção criminosa no Rio Grande do Norte. A mulher, de 31 anos, estava presa em Bengu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade. Ela foi enviada para o estado de origem.
O pedido de transferência foi feito para Seap e deferido pela vice-presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A viagem de volta foi paga pelo Governo do Rio Grande do Norte e contou com um forte esquema de segurança.
Bibi Perigosa foi capturada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no dia 2 de abril. Ela é apontada como uma das principais articuladoras dos ataques de aterrorizaram o Rio Grande do Norte do mês passado. Ela foi presa pelos agentes quando estava saindo de um shopping em Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense.
A onda de ataques começou no dia 14 de março e impactou a população potiguar até o dia 25. As investigações indicaram que Bibi Perigosa vivia escondida no Rio de Janeiro desde 2020.
A DRE vinha a monitorando havia uma semana. De acordo com as investigações, ela ficava escondida na Vila Kennedy. E quando deixou a favela de Bangu a caminho de Campo Grande, ela foi interceptada pelos policiais civis. Contra ela havia um mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio Grande do Norte.
Para a polícia, Andreza negou participação nos ataques e disse que não tem mais ligações com o tráfico.
g2/rj
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