CHUVA DE PÉTALAS E TIROS MARCAM DESPEDIDA DE AGENTE DA POLÍCIA CIVIL NO RN

O corpo de André Severiano da Silva, 45 anos, foi sepultado na manhã desta quinta-feira no Cemitério Morada da Paz na Zona Norte de Natal

Agente de Polícia Civil, André Severiano foi morto a tiros na noite de terça-feira (30). Foto: César Cristian/TV Ponta Negra

Comoção e tristeza marcaram sepultamento do agente de Polícia Civil, André Severiano da Silva, 45 anos, na manhã desta quinta-feira (2) no Cemitério Morada da Paz na Zona Norte de Natal. O corpo do policial foi levado em cortejo escoltado por batedores das Polícias Rodoviárias Federal e Estadual. André foi assassinado a tiros na noite de terça-feira (30) na marginal da BR-101 Sul, em Emaús, Região Metropolitana de Natal.

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Renato Severiano, pai do agente, afirmou que André nasceu para ser policial, que esta era a missão dele, mas acredita que o filho foi vítima de emboscada. O diretor da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Júlio Costa, disse que a polícia está seguindo todas as linhas de investigações para apurar o crime e prender os culpados. De acordo com a perícia feita pelo Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep-RN), ele foi morto com cinco tiros nas costas, um no abdome e três na cabeça. O crime tem características de execução.

Chuva de pétalas e salva de tiros de policiais da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor) foram algumas das homenagens prestadas ao policial no sepultamento. Muitos agentes de segurança das Polícias Civil e Militar compareceram para prestar as últimas homenagens ao amigo. O delegado Ulisses de Souza, que trabalhou seis anos com André, contou que ele era um profissional dedicado e ao mesmo tempo brincalhão.

Durante 13 anos de trabalho na Polícia Civil, André Severiano exerceu atividades em unidades como a Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) e estava lotado atualmente na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim. Amigos da polícia se reuniram e fizeram uma “vaquinha” para custear o sepultamento do agente.

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