Os profissionais da saúde que atuam na linha de frente durante a pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Norte enfrentam a ameaça de demissão em massa após o fim de seus contratos temporários. Mais de 400 trabalhadores, contratados por meio de editais públicos lançados durante o período crítico da crise sanitária, estão sendo dispensados sem a garantia de direitos trabalhistas básicos, como FGTS e seguro-desemprego.
Esses profissionais, que atuaram em hospitais de diversas cidades, como Natal, Mossoró, Apodi e Pau dos Ferros, receberam aplausos públicos do Governo do Estado durante a pandemia, mas agora enfrentam a exoneração. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) iniciou uma convocação de aprovados no último concurso público, o que intensificou a demissão de contratados temporários que serviriam ao Estado durante uma crise sanitária.
Uma comissão formada por profissionais de saúde afetados pela decisão apresentou três propostas ao Governo do Estado, solicitando a reconsideração da demissão em massa. As sugestões foram encaminhadas à governadora Fátima Bezerra e aos deputados estaduais, como Isolda Dantas, mas até o momento não houve resposta da acessória que nem respondem a mensagens via watss app
As propostas incluem:
1)Estatização dos seletistas : A criação de uma nova categoria de cargas dentro da SESAP para incorporar os profissionais contratados durante uma pandemia, sem impactar a folha salarial do Estado, já que essa categoria não teria plano de cargas e carreiras. A medida garantiria a permanência desses trabalhadores sem interferir na convocação dos concursados.
2)Renovação dos contratos temporários : A prorrogação dos contratos por mais 24 meses, até que os suplentes do último concurso sejam convocados e um novo edital seja realizado.
: Que os profissionais temporários tenham direito a tempo de serviço, garantia de FGTS e seguro-desemprego.
3) uma pontuação diferenciada em futuros concursos públicos da SESAP, como forma de reconhecimento pelo trabalho desempenhado durante a pandemia.
Na última semana, o deputado estadual Coronel Azevedo utilizou uma tribuna da Assembleia Legislativa para defender os profissionais seletistas e cobrar um posicionamento do Governo do Estado e dos parlamentares potiguares sobre a questão. A expectativa é que o tema seja debatido entre o Governo, a SESAP e a Assembleia Legislativa.
“Ao que resta aos profissionais é lutar ou aguardar pela canetada da mesma mão que aplaudia os profissionais da pandemia e agora os demite a todos”.
Texto enviado pela comissão de Profissionais Seletistas da SESAP da covid-19 do RN
Email: propostascovid19@gmail.com
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