Mossoró segue com seu histórico político um tanto assustador. Possuindo nomes que nem sequer conseguiram concluir seus mandatos, a cidade tem diversos tipos de condenações dos tribunais eleitorais contra alguns representantes ou ex-representantes.
Lamarque, Larissa Rosado e Naldo Feitosa
Casos mais recentes, temos os ex-vereadores Lamarque e Naldo Feitosa, ambos do PSC. O motivo da cassação se deu por fraude na cota de gênero do partido no ano de 2020, mesma eleição que os colocaram na câmara.
Larissa Rosado, uma das últimas sobreviventes da família Rosado também teve seu mandato cassado, esta um pouco antes dos dois mencionados anteriormente. O motivo foi o mesmo dos dois citados mostrando que em 2024 uma das ações com certeza que mais serão cobradas pelos partidos é o respeito a cota de gênero que derrubou pelo menos 3 vereadores eleitos por voto, com mandato em andamento.
Claudionor dos Santos, Manoel Bezerra, Daniel Gomes e Izabel da Caixa
No entanto, o histórico da câmara municipal não é apenas de mandato cassado. Além desta, também possui nomes que são inelegíveis por fraudes que duraram anos em tramitação até o trânsito em julgado decretado. São os casos dos ex-vereadores Manoel Bezerra e Izabel da Caixa.
Manoel Bezerra e Izabel da Caixa foram condenados pela operação Sal Grosso e foram enquadrados na lei de ficha limpa, lei que impede que pessoas que possuam trânsito em julgado estejam impedidas de assumir cargos públicos quando o crime seja relacionado a corrupção.
Nas eleições de 2020, Izabel foi um pouco esperta, desistiu da sua candidatura dias antes, e indicou a filha. Jogada de mestre, neste mesmo período conseguiu levantar o nome e elegê-la ficando com uma representante na CMM.
O então vereador Manoel Bezerra não teve a mesma sabedoria, não teve um plano B executado, provavelmente para prejudicar seu familiar na época candidato a prefeito, Allyson Bezerra, e teve sua pior votação de todos os tempos com pouco mais de 800 votos.
Daniel Gomes, membro do movimento evangélico também teve sua candidatura embargada em sua última tentativa. Era também vereador atuante na época da operação Sal Grosso. Este decidiu ao que parece se afastar da política e não indicou nenhum familiar ou nome de confiança.
Claudionor dos Santos, teve seu último pedido de candidatura rejeitado. Interessantemente, possui as mesmas características dos citados neste tópico. A farra na câmara deve ser boa.
Mossoró agora aponta que precisa de mudança não só na prefeitura onde a atual gestão não consegue consertar as características básicas, a câmara se mostra necessário uma alteração em grande escala.
Bruno Barreto
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