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25/12/2018

[VÍDEO] POLICIAIS CIVIS DO RN MANTÊM PARALISAÇÃO PARA ESTA QUARTA FEIRA



Delegacias amanhecerão sem agentes para receber população que precisar prestar queixa sobre algum delito ou policiais militares que estejam levando alguma pessoa presa
Policiais civis do RN decidiram fazer “operação zero” na segunda-feira (24). Foto: Sinpol/Divulgação
A quarta-feira (26) não vai ser fácil para quem precisar ir a uma delegacia, seja para prestar alguma queixa ou para levar alguma pessoa presa. O Sindicato dos Policiais Civil (Sinpol) manteve a paralisação prometida na segunda-feira (24) e dará início ao que eles estão chamado de “operação zero”. O movimento consiste em se concentrar na Central de Flagrantes da Polícia Civil, que fica na Zona Oeste de Natal e não fazer nenhum procedimento policial. Ninguém do governo procurou o Sindicato para apresentar qualquer proposta.
O presidente do Sinpol, Nilton César Arruda Ferreira, fez um vídeo postado na rede social da entidade conclamando a categoria a participar do movimento. Por telefone, na tarde desta terça-feira (25), ele reiterou que na quarta-feira os presos que a Polícia Militar capturar devem ser levado à porta do governador Robinson Faria (PSD), a quem o sindicato culpa por toda a situação.
“Isso aí foi o desejo do governador, quando ele entendeu que a segurança se resolve só priorizando a Polícia Militar. Quando ele priorizou a PM, causou revolta nos policiais civis. Daí toda a insatisfação”, explicou. Nilton Arruda acrescentou ainda que durante a quarta-feira serão definidos os funcionamentos dos plantões para não sobrecarregar os policiais que estiverem nas escalas.
O presidente do Sinpol se refere ao fato do governo ter negociado apenas com os policiais militares o pagamento do 13º de 2017. Diante da ameaça de paralisação da categoria, foi feito um acordo, mas apenas com os militares. Agora, os civis gritam sua queixa. A Polícia Civil possui 1.400 homens. A folha mensal – de acordo com o Portal da Transparência do Governo do RN – gira em torno de R$ 14 milhões, sem conta com o Valor Patronal Previdenciário, que é de aproximadamente R$ 3 milhões.
O Sinpol reclama a falta de pagamento do 13º de 2017, que ainda não foi pago para quem ganha acima de R$ 5 mil. Além disso cobra também os pagamentos do restante da folha de novembro, a folha integral de dezembro e o pagamento do 13º de 2018. De acordo com estimativa repassada pelo presidente do Sinpol, cerca de 60% dos homens não recebeu o 13º salário de 2017. Isso equivale, segundo ele, a cerca de R$ 7 milhões. Nilton Arruda observou ainda que ao escolher pagar a Polícia Militar o governador ficou sem condições de quitar o restante da folha de novembro. Quem recebe acima de R$ 5 mil ainda não recebeu esse pagamento.
Na opinião do presidente do sindicato, que é policial há 22 anos, e jamais havia passado por uma situação igual, “o governador não entende nem do básico da segurança pública”. vamos mostrar a força da Polícia Civil”, afirmou. Ele explicou ainda que a paralisação é por tempo indeterminado e que se ninguém procurar a categoria para negociar, a governadora eleita, Fátima Bezerra (PT), já começará seu governo (a partir do dia 1º) com esse problema nas mãos. Assista abaixo o vídeo do presidente do Sinpol convocando a categoria para a paralisação.

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